Como é que funciona mesmo esse negócio de “esperar fazendo e não esperou esperando”?
Sabe? Essa coisa de não ficar parado, mesmo que o que desejamos não esteja já em nossas mãos, mesmo que não saibamos quando vamos ter o que queremos, o que buscamos… Essa máxima de ir se dedicando a outras coisas enquanto as COISAS não acontecem.
Tenho tentado ser bem adepta do “fazer o melhor onde estou, como estou e com o que tenho”, mas sinto que tem hora que não dá, tem hora que a espera, em si, é paralisante, limitante e “esperar fazendo” se torna algo possível.
Há ainda aqueles que dizem que o ideal é simplesmente não esperar nada, pois o que tiver que acontecer, acontece quando for a hora, mas o que houve com aquela história de que “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”?
Eu acredito que só o fato de não esperar nada já é uma espera, afinal, eu espero não esperar mas, no fim, acabo esperando de qualquer forma.
E assim o corpo vai pagando o preço pelas provas que a mente inventa.
Seria simples se não fosse a invenção que fizemos de ter a mania de sentir.
Raquel Núbia
Parabéns pelo texto. Muito bom
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Obrigada!
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