Não ria se te conto um segredo.
É um pedaço de mim se revelando.
Não brinque ao descobrir que tenho medo,
e não gargalhe do que estou te mostrando.
Quantas vezes brincando eu disse tudo?
E alguém sorriu e se desfez sem nem notar.
Que, pra cada uma brincadeira que eu fazia,
Outra verdade escapava sem vacilar.
E, se escuta, não deixe passar em vão.
Se atente em ler mais do que é falado.
Pois o que guardo, pelo sim e pelo não,
Fica aqui, selvagem mas trancafiado.
Quantas vezes sorrindo eu quis chorar?
E alguém passou e seguiu sem perceber.
Que, pra cada riso que eu, simples, sorria,
Outra verdade eu prendia sem dizer.
Não ria se te conto minha alma,
E um sentimento que me toma, aprisionando.
Não brinque ao perceber, cedo ou tarde
que os meus versos sou eu me entregando.
Raquel Núbia
Excelente poesia
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Obrigada!
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E que gracejo! Suave, leve, sutil…
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Fico feliz que tenha gostado, agradeço a devolutiva.
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E ao escrever, sem perceber, no papel vamos ficando 🙂
Muito bonito. Obrigado 🙂
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Sim, às vezes mais, outras menos, mas um pouquinho de nós sempre fica.
Obrigada pelo comentário.
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Delícia de leitura!
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Ah! Bom mesmo é receber um comentário desses…
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❤️
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Fantástico
radarmundial.com
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Obrigada!
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Palavras lindas e verdadeiras! Amei seu blog (:
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Oi Ana,
Obrigada!
Volte sempre e dê uma olhada nos arquivos dos meses anteriores 😉
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Pode deixar! Quando puder, dê uma olhadinha no meu também. Estou começando por aqui, mas já gostando muito.
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Vou olhar sim,
abraço!
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Incrível!
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Obrigada 🙂
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Quando comecei a ler essa poesia, viajei em vários momentos que passei na vida. Muitas situações dessas aconteceram comigo. Gostei demais!
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Que coisa boa!
Obrigada pela devolutiva.
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Que bonito, de verdad!
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Obrigada!
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Gracias a ti, obrigada!!!
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Legal, amei! Leque aberto, pensamento certo e fértil. Aprendo quando meus olhos passam por caracteres de sua alçada. Feliz êxito.
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Obrigada!
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Me fez lembrar de uma pessoa que perdi, por ter rido na hora errada, em que ela precisava de mim. Bom, só restou o arrependimento. Belo texto.
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Pois é… As vezes a gente falha em reconhecer o momento do outro e as vezes o outro é que falha em reconhecer o nosso momento.
Fica o aprendizado.
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Incrível! Revelador, eu acho.
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E bom isso e como é bom. =)
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Eu adoro poemas com rimas tradicionais, rimas livres ou sonoridades que reverberam entre si. Mas poema, para mim, tem que ter uma sonoridade especial, tem que ser música para os ouvidos. Adorei o poema. E obrigado por seguir meu blog POEMA NOVO.
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Eu que agradeço seu comentário e elogio.
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